DINÂMICA FINAL

Recomendações aos decisores políticos 

 

·        Partidos mais democratas/ Democracia Real;

·        Impulsionar a participação ativa e as consultas dos partidos através das novas tecnologias para a tomada de decisões; O direito ao voto desde os 16 anos (Maria Novas);

·        Criminalizar a homofobia; Igualdade salarial entre homens e mulheres; Apoiar e potenciar a educação não formal; maior preocupação para resolver o tema “Os Refugiados”; Investir em projetos meio ambiente (Rania Bem Said);

·        Novos espaços juvenis unidos às novas fórmulas de empresas, empregos e atividades (Mario San Miguel);

·        Criar políticas com os jovens, incluindo-os nas decisões dos partidos mesmo que este não sejam filiados.  Contratar jovens para a gestão das políticas municipais. Apoiar os seus projetos financeiramente e com assessoria técnica. Dar oportunidades para que os jovens possam criar as suas próprias empresas ajudando-os nos primeiros passos. Ter a capacidade de trabalhar conjuntamente (Aracel);

·        Atender às necessidades reais dos jovens: requalificação de espaços, legistação mais favorável para o empreendedorismo, visibilização de projetos e aconselhamento efetivo (Alba Leal);

·        Centrar-se mais na integração, escolaridade obrigatórios e ajudas aos menores entre os 12 e os 18 anos (Mario Salinero);

·        Apostar na formação não-formal dentro das comunidades para promover uma sociedade intercultural e saudável (Tiago Lourenço);

·        Mais envolvimento nos projetos para os jovens (Coral Moscoso);

·        Obrigar os bancos resgatados pelo Estado, a financiar ideias de negócios e voluntariado a jovens de toda a Europa (Francisco Chalmeta);

·        As medidas politicas destinadas aos jovens devem ter em consideração as necessidade e a participação/ opinião dos jovens – Fomentar a participação juvenil. Flexibilizar  e desburocratizar os apoios financeiros aos projetos dinamizados/ criados por jovens . Aumentar/ apoiar o associativismo jovem (Célia Silva);

·        Que as propostas expostas passem a fazer parte da realidade dos jovens. Maior apoio e atenção aos refugiados (Mario Rico);

·        Mais humanidade e empatia (Mónica Alfonso);

·        Escutar o povo e colaborar com ele para juntos melhorarmos (Vitor Fraile);

·        Desejaria que os políticos tivessem um carater empático para com os jovens (Alexandra San Miguel);

·        Procurar incentivar a participação ativa dos jovens na política, dando-lhes mais formação política (Sérgio Lopes);

·        Que os políticos reflitam e atuem a favor dos jovens e da sua precária situação, pois eles são o futuro (Virginia López);

·        Construir uma Europa unida, solidária, transparente, participativa, equitativa e livre (Jesús Barrio);

·        Não se pode falar de políticas de juventude, sem questionar os jovens sobre o que precisam, fomentando entre eles o debate, a tolerância e o consenso;

·        O que não faltam são infraestruturas e recurso, os jovens precisam é de oportunidades. Enquanto os jovens forem vistos como rebeldes e alimentados com pão e circo em festivais de excessos, não serão valorizados os reais esforços dos jovens com projetos criativos e inovadores. Para a estabilidade e futuro, peço a todos um esforço para o entendimento dos partidos (Mariana Santos);

·        O conselho para os dirigentes Europeus, independentemente do cargo que este ocupe, é, principalmente, que se lembre sempre de quem é, de onde veio e que jamais percam contacto com as pessoas. Também é necessário que os nossos dirigentes sejam capazes de ESCUTAR quem mais necessita;

·        Num país onde a taxa de abstenção é elevada, cabe aos políticos mobilizar a população para uma participação ativa na vida política. É necessário ouvir os jovens para conhecer a realidade para encontrarem soluções mais adequadas aos problemas. Não podemos falar de políticas de políticas de juventude, quando os jovens não se sentem integrados na política (Mariana Santos);

·        Os políticos em vez de estarem a exercer uma política competitiva, devem-se aproximar dos jovens e devem ouvi-los sobre o que pensam da atual politica, do clima social e económico de modo a que tenham um outro ponto de vista da situação atual (Fábio Caramelo);

·        O diálogo entre políticos e jovens deve ser mais direto, não só para o Erasmus+, pois a opinião dos jovens deve ser analisada com maior interessa. A transparência deve ser fundamental. Melhores condição para os empreendedores (Javier Romero);

·         Ter em conta as opiniões e necessidades dos cidadãos para a tomada de decisões e implementação das políticas (Laura Delgado);

·        Os políticos, como os Samurais, deveriam as sete leis de Bushido: “Justiça, coragem, benevolência, respeito, honestidade, honra e lealdade”. Sem estes valores é muito difícil ter boas políticas (Jesús Camacho);

·        Dar mais importância e facilitar o empreendedorismo juvenil, como forma de assegurar um bom futuro (Jorge López);

·        Para os jovens em primeira procura de emprego com um salário digno (Jesús Baranco);

DINÂMICA FINAL - ANÁLISE SWOT

                                      

Numa dinâmica de grupos os participantes deixaram, escrevendo no cubo um ponto forte, uma ameaça, um porto fraco e uma oportunidade.

Todos também deixam uma recomendação para decisores políticos.

Deixamos aqui os registos de cada grupo.

                                                                                              

                                                                     

   

COMEMORAÇÃO DO DIA DA EUROPA

De modo a envolvemos a comunidade em geral, convidamos todos os jardins de infância da cidade a entoar o Hino da Alegria, realizando deste modo uma comemoração simbólica do Dia da Europa.

YOUTH LOUNGE (Mesa Redonda)

"Geração 2020: uma nova geração de políticas de juventude"

                                                                             

Sandra Silva, Coordenadora da Juventude da CM de Vila Nova de Famalicão, a trabalhar no município há 20 anos e há 13 ligada às atividades juvenis, referiu que o trabalho da juventude deve ser muito individualizado e não criado para massas. Olhar para cada um com as suas características individuais. Claro que convencer os políticos que fazer um workshop apenas para 8 indivíduos é difícil, porque o político gosta mais de trabalhar para grandes massas.  

Entre o técnico da juventude e o vereador/político deve existir um diálogo para tentarem chegar a conclusões de forma a que as políticas da juventude sejam eficazes e adequadas aos jovens.

Maria Catarina Gomes Marques Vieira, Vereadora da Juventude da CM Cascais e Comissária da Capital Europeia da Juventude para 2018.

Agradeceu o convite e apresentou o exemplo do que é feito em cascais, onde cerca de 35% da população é jovem.

Em Cascais a intervenção é feita através de políticas com foco na juventude com uma abordagem multidisciplinar, sendo as questões da juventude uma prioridade também nas questões políticas mais abrangentes do município.

A nomeação de Capital Europeia é uma oportunidade para partilhar boas práticas entre os níveis local e internacional, contribuindo desta forma para uma Europa mais coesa e inclusiva nas suas diversidades locais e regionais.

O lema assenta na "Glocal Youth", ou seja, querem criar novas oportunidades de empoderamento caminhando desta forma para uma Cidadania Global, ativa a nível local que está atenta e incorpora a complexidade de dimensão global dando oportunidade aos jovens de Cascais de conhecer a Europa.

Deixou também alguns exemplos de boas práticas que têm vindo a ser realizadas no município: Espaço S (Saúde e sexualidade);Rede de Lojas Cascais Jovem, Consultas de Orientação Escolar e Vocacional, Palcos de Rua que promove mostras artísticas em espaços identificados na freguesias do Concelho de Cascais, Projetos de Rádio e TV nas Escolas, Programas de Ocupação de tempos livres.

Raquel Sánchez Villorejo, Alcaldesa de Olivares de Duero província de Valladolid, mostrou o plano de juventude do seu ayuntamiento de 370 habitantes dos quais 35% é população jovem. Intrinsecamente ligado à cooperação europeia tem dois objetivos comuns: oferecer mais oportunidades, em condições de igualdade, na educação e no mercado de trabalho. Depois, incentivar os jovens a participar ativamente na sociedade.

O seu plano de juventude está ligado ao plano de Valladolid e dele constam algumas linhas estratégicas: a promoção juvenil, emprego, habitação, cultura, inclusão social, meio ambiente, consumo, saúde, desporto e participação juvenil. 



        http://www.olivaresdeduero.ayuntamientosdevalladolid.es/




Vítor Amaral, Vereador da Cultura e da Educação da CM da Guarda, apresentou algumas políticas locais de juventude.

Falou-nos do Conselho Municipal de Juventude da Câmara da Guarda cuja representatividade como órgão consultivo se centra principalmente nas Associações Juvenis do Concelho, com responsabilidades na promoção de uma democracia participativa, pretendendo a afirmação dos jovens na comunidade, num espírito democrático e pluralista.

Orçamento Participativo Jovem 2015, onde 1600 alunos do ensino secundário regular e profissional, em parceria com os Agrupamentos de Escolas do concelho e Escolas Profissionais da Guarda, foram desafiados a identificarem, debaterem e atribuírem prioridades a projetos de superior interesse para o Concelho.

O Vereador apresentou também outros momentos de política de juventude como a participação e apoio a outras entidades em projetos de educação, cultura, desporto, cidadania, ação social, etc.



http://www.mun-guarda.pt





Pedro Couto Soares


O Diretor da Agência do Erasmus+ juventude em ação referiu que o apoio às organizações de juventude é fundamental já que estas organizações estão mais disponíveis para serem a parte da solução e não o problema.
Os jovens querem a oportunidade de fazerem coisas para os outros. "Não precisamos de espaços, mas sim de oportunidades."

Salientou a importância dos jovens se envolverem no projeto europeu. Mostrou esperança no futuro.

"Geração 2020: uma nova geração de políticas de juventude"

Fernando Melo- Secretário Geral da JSD Guarda - agradeceu à Junta de Freguesia o convite feito e deu os parabéns pelo projeto. Esteve sempre ligado ao associativismo  há cerca de 5 anos está ligado ao associativismo político. Deixou duas questões no ar para os membros da mesa:


Qual é a maior dificuldade que encontram no trabalho com os jovens ?

Qual é a razão dos jovens estarem tão afastados das políticas de juventude ?

Fábio Pinto, Presidente da JS da Guarda, parafraseou Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu .

                                    "A Europa é hoje uma bicicleta sem ar nos pneus"

O envolvimento dos jovens na política passa por diversos tipos de ferramentas. Na forma de tentar envolve-los em todos os processos e decisões. O orçamento participativo é das melhores formas de inclusão dos participantes.

Salientou uma forma inédita que o governo anunciou - o orçamento participativo mais abrangente para aproximar os cidadãos do governo - criação de um projeto com perguntas que possam ser respondidas pelo governo.

Deixou, também, duas questões:

Quais serão, na vossa opinião, os maiores desafios para tentar envolver os jovens na política?

Qual é o valor da posição do jovem na EU  e qual é a melhor forma de os jovens se envolverem?

FOTOS I SEMINÁRIO IBÉRICO