SOMOS UMA SOCIEDADE MULTICULTURAL OU INTERCULTURAL?
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Consideram que vivemos numa sociedade
multicultural, apesar de coexistirem diferentes culturas, elas não se fundem. A
cultura “maioritária” tende a impor-se às culturas minoritárias.
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De um modo geral temos um pouco das duas
situações. Isto é, na maioria das situações vivenciamos uma sociedade
multicultural, uma vez que não temos hábitos de vida e culturas diferentes e não
fundimos esses costumes. No entanto, em outros aspetos tendemos a fundir e
adquirir novos hábitos como é o caso do futebol e alimentação;
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Somos uma sociedade multicultural, aceitamos as
outras culturas, mas não nos preocupamos em compreender os seus costumes. Apesar
da tentativa de integração/ inclusão social, continua a existir segregação e
guetos. Existe um esforço de caminhar para a interculturalidade, mas a
diferenciação tende a persistir;
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“A sociedade Europeia é multicultural, uma vez
que se considera a diferença positiva”;
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Na Europa, existem países muito multiculturais e
outros mais interculturais. Mas a União Europeia é intercultural, apesar da
imposição política e económica. A criação da União Europeia gerou o surgimento
de um sentimento de pertença e identidade europeia, isso transforma-nos numa
sociedade intercultural, apesar de cada país manter a sua cultura identitária.
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De um modo geral, somos uma sociedade
intercultural, no entanto existem alguns países multiculturais. O medo do
desconhecido e do diferente leva à segregação das culturas e os média em muito
têm contribuído para isso. Os atentados e os crimes contra os povos europeus
têm contribuído para aumentar, novamente, a segregação das culturas;
É POSSÍVEL PERSPETIVAR LIMITES AO CONVÍVIO COM A DIFERENÇA?
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Não é aceitável colocar limites ao convívio,
pois isso gera exclusão social. Por isso, é necessário focarmo-nos e
fomentarmos uma sociedade intercultural. Não podemos fechar as portas a outras
sociedades e culturas. Hoje é o povo Sírio a necessitar de acolhimento e apoio.
No futuro poderemos ser nós;
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Por vezes não queremos conviver com outras
culturas, mas isso não implica que temos de impor/sobrepor a nossa cultura às
outras. É necessário aceitar a diferença;
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Os limites à aceitação da diferença são os
consagrados nos Direitos Humanos. Só esses são os limites aceitáveis;
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Não devemos aceitar a criação de barreiras ao
convívio com a diferença. No entanto, não podemos impor a sua aceitação! É
necessário gerir esta interação, através da tolerância e do respeito. É
necessário fazer um trabalho de educação e sensibilização para a diferença
cultural.
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A nível individual não podemos concordar com a
criação de barreira ao convívio com a diferença, a nível da sociedade é
evidente a existência dessas barreiras. Apesar da sociedade dever caminhar para
a aceitação da diferença a realidade é que existe cada vez mais racismo a
surgem na sociedade europeia. Se existe um maior interesse e curiosidade por
conhecer e compreender as outras culturas, certamente, existiria menos
segregação.
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